
Os ministros do Supremo Tribunal
Federal condenaram essa semana João Paulo Cunha do PT pelos crimes de peculato,
lavagem de dinheiro e corrupção passiva. João Paulo era o único réu do mensalão
candidato nestas eleições, concorria ao cargo de prefeito na cidade de Osasco e
retirou sua candidatura.
Apesar da demora, sete anos entre
o inicio do escândalo e a condenação, foi uma importante decisão. No entanto
João Paulo segue sendo deputado federal, apesar da condenação criminal segue
livre e não devolveu aos cofres públicos o dinheiro da corrupção.
É por isso que o PSTU defende:
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Prisão a todos os réus do Mensalão;
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Confisco dos bens dos corruptos e corruptores;
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Revogação imediata do mandato (daqueles que como João
Paulo ocuparem cargos públicos).
Em Osasco os trabalhadores e o
povo pobre e trabalhador tem uma alternativa, a Frente de Esquerda Socialista –
PSTU, PSOL e PCB.
Contra o PSDB e o PT do Mensalão:
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VOTE 50 PARA PREFEITO, VOTE 16 PARA VEREADOR!
A oposição de direita, a democracia burguesa e a corrupção.
Além do PT os partidos da oposição de direita,
em especial o PSDB e DEM, não têm autoridade nenhuma para posarem como
baluartes da honestidade, estão envolvidos em um mar de escândalos de
corrupção.
Os mais famosos são o “Mensalão
Mineiro” ou “Valérioduto Mineiro” de Eduardo Azeredo do PSDB, o caso “Paulo
Preto” que envolvia superfaturamento de obra (Rodo Anel) e financiamento de
campanha de José Serra (PSDB) pela Dersa; a operação caixa de pandora revelou
um grande esquema de corrupção no Distrito Federal atingindo José Roberto
Arruda do DEM e Joaquim Roriz político criado no PMDB; o mais recente é o caso
“Cachoeira” que atinge partidos das mais diferentes siglas, e levou a cassação
do Senador pelo DEM Demóstenes Torres.
Em todos os casos apontados vemos
uma grande semelhança: empresas privadas beneficiadas em contratos com os
governos. As empresas aparecem como doadoras para campanhas eleitorais e depois
cobram a fatura. Uma grossa fatia do orçamento público que é desviada por licitações
pré-acordadas, fraudulentas e em valores superfaturados, ou mesmo, diretamente
por contratos fraudulentos as empresas. Parte do superfaturamento retorna aos
políticos via doação de campanha.
Esse processo faz parte do
chamado jogo “democrático” Burguês e só serve para favorecer os ricos, os
grandes empresários, donos de empreiteiras etc. O povo pobre trabalhador só
perde! Parte do dinheiro que deveria ser investido em saúde, educação, moradia,
transporte e segurança são divididos entre os políticos e empresários.
Essa situação precisa mudar, é
por isso que o PSTU apresenta nesta eleição uma proposta de “cidade para os
trabalhadores”, queremos que o dinheiro público seja administrado diretamente
pelo povo pobre trabalhador organizado em conselhos populares. Dessa maneira
podemos lançar as bases para acabar com a desigualdade social capitalista, que
alimenta a corrupção, e construir uma sociedade mais justa e igualitária, uma
sociedade socialista.
Direção Municipal do
PSTU
Osasco, 31 de Agosto de
2012.